Como um fim. Mas você saberia como tudo isso iria acontecer, só não sabia de que forma. Mas, de qualquer maneira, você já sabe, né? Engraçado como tudo isso é tão lastimável e, ao mesmo tempo, felicitante e doloroso. Sinceramente? Essa palavra é única na minha vida, porque pessoas sempre são dolorosas.
Fim, eternamente o fim. O fim de nada. Incrível, porque eu nunca pensei que pudesse existir o fim de alguma coisa que nada aconteceu. Mas era tão previsível, que eu já sabia antes mesmo de ficar assim. Calma, que tudo isso é sem importância, menina. O fim se abre pra novos começos e você já deveria saber disso.
Vou caminhar novamente pelas ruas e olhar para os caras estranhos me sentindo só mais uma. Vou esperar na parada o primeiro ônibus pra faculdade e, novamente, vou me perder em meus pensamentos. Vou topar no primeiro casal que ousar me olhar e simplesmente pensar porque tudo aquilo poderia ser tão simples, mas nada é. As pessoas se preenchem de outros alguéns.
Cair no primeiro abraço e me encantar pelo primeiro sorriso. Afinal, quem não se atreve a viver de alguéns tão imprevisíveis assim? Vida, que ainda consegue me entristecer depois de tantas quedas.
Prazer, vida.
Um adeus para o fim.
E um "welcome" para os inícios.
Não vou permitir que outro alguém chute meus sentimentos, como num fim de jogo, que o jogador sente raiva porque perdeu a partida. Não vou permitir que mais pessoas entrem na minha vida. Vou parar de me importar com os sentimentos dos outros. Afinal, não se importam com o meu. Idiotas!
Vou me ocupar com amor de verdade. Vou me ocupar cem por cento com coisas que serão minhas eternamente. Vou me ocupar com o amor. Amor. Não com vocês imprevisíveis.
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